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quarta-feira, 22 de novembro de 2023

Portugal: História e Literatura

Portugal é um país europeu cuja capital é Lisboa. A leste, faz fronteira com a Espanha. E a oeste, tem apenas o Oceano Atlântico. Sua localização geográfica e recursos naturais o colocaram na frente da corrida marítima.

caravela portuguesa









Foi a maior potência ultramarina da história, sendo inventor de várias técnicas de navegação, pioneiro na arte de fazer mapas dos oceanos e descobridor de rotas e terras nunca antes exploradas.

Clique na figura para amplia-la.














O mapa acima mostra algumas viagens que mudaram o curso de toda a humanidade. A única que não foi realizada por portugueses, foi a de Cristóvão Colombo. Mas ele só descobriu a América porque estudou as técnicas de navegação oceânica em Portugal.

Os portugueses desbravaram os mares e chegaram a várias localidades da África. Depois foram à Índia e China. E fizeram a primeira viagem marítima ao Japão. 

Fernão de Magalhães fez a primeira viagem de circunavegação, provando que a Terra é redonda.

Portugal descobriu o Brasil para o mundo. Isto está documentado em detalhes na carta de Pero Vaz de Caminha (abril de 1500), o primeiro documento escrito no Brasil.


Uma página da carta de Caminha












Algumas dessas viagens inspiraram poemas imortais. Dois exemplos são:

1- Quando Vasco da Gama foi o primeiro a conseguir cruzar o Cabo das Tormentas e, por isso, passou a se chamar Cabo da Boa Esperança. A proeza histórica inspirou Camões a escrever em seu livro, Os Lusíadas, o episódio sobre o mitológico Gigante Adamastor, que ameaçava as embarcações que tentassem passar por lá.

Sul do continente africano






2- O poema "Mar Português" de Fernando Pessoa tem versos dedicados ao Bojador:

"Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor"
(O poeta fala sobre sacrifícios, superar obstáculos mesmo que doloridos)

Cabo Bojador - norte da África








Educação em Portugal hoje:

Conheça a Universidade de Coimbra, uma das mais antigas da Europa, onde estudaram Camões, o padre José de Anchieta, Gregório de Matos, Tomás Antônio Gonzaga, Eça de Queirós e vários outros. Ela ainda existe e se modernizou ao longo dos anos. Segue vídeo:



Turismo: alguns castelos e outras localidades em Portugal

Almourol (castelo dos cavaleiros Templários)











Castelo de Guimarães










Castelo de Óbidos










Castelo Santa Maria da Feira











Palácio da Pena















Portugal - a praia do Tamariz





















Templo de Diana - ruínas de um templo romano em Évora














Estátua de Fernando Pessoa em bronze (Lisboa - cafeteria A Brasileira)












Fontes:

escolaeducacao.com.br [mapa das navegações] disponível em Pinterest

depositphotos.com [foto da caravela portuguesa]

Magazine Civitatis [fotos dos castelos] - acesse para ler detalhes de cada castelo.

e-chiado.pt [foto da estátua do poeta Fernando Pessoa]


Recomendação:

Brasão de Armas (canal no YouTube)

sexta-feira, 5 de maio de 2023

Dia Mundial da Língua Portuguesa

Ainda que eu falasse a língua de Homero
E falasse a língua de Horácio,
Sem a última flor do Lácio
Eu nada seria.

Ainda que eu falasse a língua dos gauleses
E falasse a língua dos anglo-saxões,
Sem a língua de Camões
Eu nada seria.

Ainda que eu falasse a língua de Dante
E falasse a língua de Cervantes,
Sem a língua dos Mutantes 
Eu nada seria.

Renan


05 de maio,
Dia Mundial da Língua Portuguesa.

"Minha pátria é a língua portuguesa"
(Fernando Pessoa)

quarta-feira, 19 de abril de 2023

Mix cultural: nossa herança

Culturas que formaram o Brasil
Indígena nativa [tupi, guarani e outras]
Portuguesa ³
Africana [bantu]
Italiana
Alemã
Pomerana
Sírio-libanesa [cultura árabe]
Japonesa
Judaica
Americana [EUA após a Segunda Guerra Mundial]

³ Povos que formaram a cultura de Portugal
Celtas [originários da região]
Fenícios
Romanos ¹
Mouros [cultura árabe] ²
Judeus
Franceses, espanhóis e ingleses

² Culturas influentes na cultura árabe
Indiana
Chinesa

¹ Povos com culturas influentes na formação do Império Romano
Etruscos
Gregos*
Egípcios

* Culturas que influenciaram a Grécia Antiga
Fenícios
Egípcios
Persas

Cultura é o modo de viver de um povo. Isso inclui suas tradições orais [mitos], religião, música, literatura [poesia, narrativa e teatro], arquitetura, pintura, escultura, culinária etc.

Vendo esse resumo que remonta até a História Antiga é possível perceber como a cultura brasileira é mais do que um mix entre indígenas, portugueses e africanos. 

Os portugueses nos legaram a cultura greco-romana, a cultura judaico-cristã e a cultura moura.

Os árabes e os mouros levaram a cultura da Índia e da China à Europa e isso veio até nós pelos europeus.

E a cultura greco-romana bebeu num mix de culturas orientais e africanas.

Enfim, por esse ponto de vista, o povo brasileiro está ligado a todos esses povos e culturas. E a muitos outros, pois isto aqui é apenas um resumo. 

A nossa identidade cultural não conhece fronteiras. E o mesmo vale para os povos que nos formaram. Nossa nacionalidade até pode ser definida por um mísero papel: certidão de nascimento, RG ou passaporte. Mas as nossas raízes culturais são muito mais profundas e cosmopolitas. Nosso inconsciente coletivo está povoado pelo imaginário de milhares de anos de trocas culturais entre esses povos e suas realizações artísticas.

Portanto, não pregue ideias pequenas e preconceituosas, como nacionalismo e xenofobismo. Somos maiores do que isso! Não imponha limites a seu gosto artístico baseando-se em um território, um povo, uma língua, uma cultura, uma época... O Brasil não tem apenas 523 anos. Temos milênios de história em nossa formação, em nossa cultura, em nossa mente, sangue e DNA.

Durante milhares de anos o nosso habitat natural foi a savana africana. Por isso, até hoje, gostamos de um jardim com grama bem aparada, arbustos baixos e árvores bem espaçadas. É como nos sentimos seguros, tendo um campo de visão aberto. Durante milhares de anos fomos nômades, até inventarmos a agricultura e posteriormente as cidades, muito recentemente em termos históricos. A aventura do descobrimento está há muito mais tempo enraizada em nossa espécie do que o atual sedentarismo monótono.

Aprenda novas línguas, novos ritmos, novas formas de pensar e de viver. Amplie seus horizontes! Enriqueça seu vocabulário, seu gosto musical... Experimente novos sabores, na mesa e nas artes. Leia muito! Viaje pelo mundo através de livros, canções e pratos! Volte aos nossos antepassados. Conheça suas raízes históricas! Crie novas sinapses, pois elas serão úteis durante toda a sua vida.

A vida pode ser rica, feliz e longa para aqueles que se abrem ao prazer de agregar conhecimento! Ou a vida pode ser pobre, chata e curta para aqueles que se limitam a minúsculos espaços repetitivos em suas mentes e em seus hábitos diários.

Vale muito mais a pena 1 ano de experiências que engrandeçam a alma, do que 100 anos dormindo no escuro.

Acorde para a vida!





quarta-feira, 21 de setembro de 2022

Poema de improviso

Poema que fiz em alguns segundos, ao final de uma aula.
Dedicado ao poeta Fernando Pessoa.

 
















O poema acima é um acróstico com o sobrenome do poeta português e, intencionalmente, resume algumas características que Pessoa apresentava em seus diversos heterônimos.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

Introdução à Fernando Pessoa

Nesta postagem farei um resumão das características mais básicas desse poeta, a fim de apresentá-lo àqueles que ainda não o conhecem.


Fernando Pessoa foi um poeta português do início do século XX e esteve ligado ao movimento denominado Modernismo.

Ele foi o criador do conceito de heteronímia, que consiste em inventar poetas fictícios, cada um com personalidade própria, e escrever poemas como se fossem deles.

Cada heterônimo apresenta suas próprias características físicas, psicológicas e filosóficas, cada um bem diferente do outro e todos eles criados por Pessoa.


Ele inventou vários heterônimos, mas três são os mais famosos, cada um sendo autor de poemas geniais:

Alberto Caeiro - pastor de rebanhos, de pouco estudo, valoriza os sentidos e duvida da racionalidade. É considerado o mestre dos outros heterônimos e até do ortônimo.

Ricardo Reis - vive no século XX mas segue as filosofias epicurista e estoicista do antigo Império Romano. Escreve em forma de odes e faz referências à mitologia romana.

Álvaro de Campos - engenheiro, futurista, escreve longos pensamentos existencialistas, cultuando as máquinas e fazendo uso de sinais gráficos para expressar onomatopeias


O ortônimo é quando Fernando Pessoa escreve sendo ele mesmo, com suas próprias características. Ele escreve sobre o saudosismo dos tempos áureos de Portugal e sobre assuntos introspectivos. Usa muitos jogos de palavras.

Há pelo menos um semi-heterônimo, chamado Bernardo Soares, autor do "Livro do Desassossego". Esta personalidade é outra, mas não diferente do próprio Pessoa.


Além de poeta e autor de vários heterônimos, Fernando Pessoa também foi tradutor, inventor e astrólogo.


quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Noam Chomsky discute Paulo Freire.


Em Harvard discutem Paulo Freire: 45 anos da publicação de "Pedagogia do Oprimido". Enquanto isso no Brasil......
óóóó — óóóóóóóóó — óóóóóóóóóóóóóóó
(O vento lá fora).
Obrigado, Álvaro de Campos!!!!!!


* Noam Chomsky é um dos mais renomados linguístas do mundo, ativista político e filósofo.

** Álvaro de Campos é um dos heterônimos mais conhecidos de Fernando Pessoa. Ele é o heterônimo futurista e cosmopolita, em oposição a Alberto Caeiro (pastor bucólico), Ricardo Reis (latinista) e o próprio Fernando Pessoa (saudosista e místico português).

*** A onomatopeia no comentário acima é uma referência ao poema "O binômio de Newton" de Álvaro de Campos.

Obs: simultaneamente, também devemos comemorar o aniversário de 45 anos do álbum "Abbey Road" dos Beatles.















Parabéns aos ilustres aniversariantes. Que lástima serem tão pouco lembrados!




















Poema de Ricardo Reis



De Ricardo Reis (provavelmente dedicando a Alberto Caeiro)



Mestre, são plácidas 
Todas as horas 
Que nós perdemos, 
Se no perdê-las, 
Qual numa jarra, 
Nós pomos flores. 

Não há tristezas
Nem alegrias 
Na nossa vida. 
Assim saibamos, 
Sábios incautos, 
Não a viver, 

Mas decorrê-la,
Tranquilos, plácidos, 
Lendo as crianças 
Por nossas mestras, 
E os olhos cheios 
De Natureza ... 

À beira-rio,
À beira-estrada, 
Conforme calha, 
Sempre no mesmo 
Leve descanso 
De estar vivendo. 

O tempo passa,
Não nos diz nada. 
Envelhecemos. 
Saibamos, quase 
Maliciosos, 
Sentir-nos ir. 

Não vale a pena
Fazer um gesto. 
Não se resiste 
Ao deus atroz 
Que os próprios filhos 
Devora sempre.

Colhamos flores.
Molhemos leves
As nossas mãos
Nos rios calmos,
Para aprendermos 
Calma também.

Girassóis sempre
Fitando o sol,
Da vida iremos
Tranquilos,tendo
Nem o remorso
De ter vivido.

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Poema de Fernando Pessoa

    Gato que brincas na rua
    Como se fosse na cama,
    Invejo a sorte que é tua
    Porque nem sorte se chama.


    Bom servo das leis fatais
    Que regem pedras e gentes,
    Que tens instintos gerais
    E sentes só o que sentes.


    És feliz porque és assim,
    Todo o nada que és é teu.
    Eu vejo-me e estou sem mim,
    Conheço-me e não sou eu.



    Fernando Pessoa, 1-1931
     

segunda-feira, 26 de março de 2012

Fotografias de famosos

Mais do que apenas celebridades, são pessoas que contribuíram significativamente com as artes em geral.

Pablo Picasso














Charles Chaplin (ao lado de Mahatma Gandhi)















Clarice Lispector




















Fernando Pessoa




















Machado de Assis



















The Beatles
















Cazuza




















Jackson 5 (Michael Jackson no centro)














Jim Morrison




















Renato Russo (líder da Legião Urbana)




















Jimi Hendrix (colocando fogo na guitarra)




















Amy Winehouse

Amy Winehouse (antes do abuso de drogas)



































Eles e elas sempre são lembrados aqui neste blog.

domingo, 13 de novembro de 2011

Sotaques

Ótimo poema de Álvaro de Campos (heterônimo de Fernando Pessoa) em duas versões:
o português brasileiro e o português europeu.


Poema em linha reta (Brazilian portuguese)


Poema em linha reta (European portuguese)

sábado, 3 de setembro de 2011

Alteregos


Do latim, alter (outro) e ego (eu).

Outro eu: cada um tem o seu?

Na mitologia, o deus Jano tinha duas faces, uma apontada para o passado e outra para o futuro. Daí  veio a origem etimológica do mês de “janeiro”.


Jano


A literatura dos quadrinhos criou vários exemplos que se tornaram famosos, como o Dr. Bruce Banner (em outras versões David Banner) e o seu alterego, o incrível Hulk. Neste exemplo, o alterego é evidente, não só pela transformação psicológica, como também pela mutação física.




O livro de ficção científica O Estranho Caso de Dr. Jekyll e Mr. Hyde (no Brasil, O Médico e o Monstro) escrito pelo escocês Robert Louis Stevenson e publicado originalmente em 1886 talvez tenha servido de inspiração para os criadores de Hulk.

Outro exemplo famoso dos quadrinhos é o de Bruce Wayne (milionário) e seu alterego Batman (o homem morcego, o homem sem medo, o cavaleiro das trevas). Particularmente, esses dois me recordam muito Don Diego De La Vega e seu alterego Zorro, personagens da literatura norte-americana, criados em 1919 pelo escritor Johnston McCulley.

A literatura em geral, especialmente a modernista, trata exaustivamente do tema, levando-o ao extremo imaginável. Mas não são apenas as personagens que manifestam alteregos. O poeta Fernando Pessoa desenvolveu vários alteregos, ou melhor, heterônimos (autores fictícios com personalidades distintas; história, características literárias e traços físicos próprios). Portanto, foram muito além de apenas pseudônimos (falsos nomes). Dentre esses heterônimos, os mais conhecidos são:

Alberto Caeiro – loiro, olhos azuis, instrução primária, poeta da natureza e crítico da metafísica. Autor de 104 poemas. Utilizava-se de objetividade e linguagem simples.

Ricardo Reis – médico e poeta neoclássico, estóico e epicurista. Fazia muitas referências ao paganismo greco-romano. Por ser monarquista, exilou-se espontaneamente no Brasil depois que Portugal se tornou uma república.

Álvaro de Campos – engenheiro e poeta vanguardista, cosmopolita e muito subjetivo. Sua obra foi marcada por três fases: decadentista, futurista e niilista.

E finalmente, o próprio Fernando Pessoa (o ortônimo) – poeta do saudosismo português com uma veia voltada para o ocultismo e o misticismo.


As várias pessoas de Pessoa.

No cinema, o Clube da Luta (Fight Club, EUA, 1999) é o filme mais curioso de que posso me recordar agora. Não conto mais aqui para não estragar a trama.

Na música, o caso mais curioso está relacionado ao grupo The Doors, e mais especificamente ao seu vocalista, Jim Morrison. O tecladista Ray Manzarek afirmou que o cantor teria desenvolvido duas personalidades:

Jim – poeta criativo, amigo, divertido, contagiante, inteligente.
Jimbo – alcoólatra, sarcástico, autoconfiante, agitador das multidões.


O sorriso irônico: Jim ou Jimbo?

Na adolescência, Morrison recebeu uma correspondência escolar que o descrevia como sendo um jovem tímido e centrado em si mesmo.

Ele fez testes de QI na escola e obteve a pontuação de 149 (onze pontos abaixo de Albert Einstein). Na classificação proposta por Lewis Terman, o QI acima de 140 denota genialidade. Na classificação, originalmente proposta por Davis Wechsler, o QI acima de 127 denota superdotação.

Esse garoto, leitor de Nietzsche e Rimbaud, quando começou a se apresentar era tão inseguro que não conseguia encarar a platéia de frente, preferindo cantar com os olhos fixos na banda e de costas para o público. Ele nunca teve treinamento vocal.

Mas Jim passou por uma metamorfose. Incorporando um índio num ritual xamanístico, ou drogando-se cada vez mais, fato é que Jim foi aos poucos se tornando Jimbo.

O cantor referiu a si mesmo na música L.A. Woman como Mr. Mojo (na língua inglesa, mojo é uma gíria para libido ou charme). Morrison repetia insistentemente os versos: “Mr. Mojo risin” que numa tradução livre seria algo como “ O Sr. Garanhão está ressurgindo”. Repare que esse verso é um anagrama perfeito do nome “Jim Morrison”.

Ray Manzarek, que era adepto da meditação, disse ter visto a energia psíquica de Jim deixar o seu corpo. Isso aconteceu na última apresentação da banda ao vivo.

Jim Morrison, autor de livros de poesia e vocalista dos Doors, morreu em Paris, com 27 anos de idade. (Pouco antes dele foram Jimi e Janis, também aos 27).

E os nossos vários perfis e avates que criamos e dos quais dispomos na internet. Não seriam eles também alteregos da nossa persona?

Cada pessoa tem várias faces, cada uma adaptada a um contexto social específico.



“O mundo todo é um palco e nós meros atores”.
(parafraseando Shakespeare)



quinta-feira, 21 de abril de 2011

Por que? Porque...

Quem já leu a descrição do meu perfil, já deve ter reparado que eu sou de fases. Hoje, por exemplo, não estou num bom dia para escrever. Mas falando em “descrição do perfil”, quem acompanha este blog já deve ter entendido o significado de seu título: Interlúdico.

Por que Interlúdico? No dia em que fiz o blog, não tinha ideia do nome que daria a ele. Enquanto pensava e descartava vários nomes ridículos que vinham à mente, olhava ao meu redor tudo o que me cercava. Por acaso havia um livro de Fernando Pessoa na mesa do computador, de frente para mim. O livro estava de cabeça para baixo, seu título: Ficções do Interlúdio.

Daí veio a sacada para o nome do blog. A partir de “interlúdio” pensei no neologismo “interlúdico”, fazendo um trocadilho com as palavras “interação” e “lúdico”.

Bem, se havia alguma dúvida quanto ao título do blog, agora não há mais. Espero que com isso eu não tenha desfeito o encanto, a magia, o mistério por trás do nome. Pretendo ficar com este blog por bastante tempo, não sei se é bom negócio revelar os “segredos” assim já nos primeiros capítulos desta novela.

Eu poderia ter dito que tive uma visão de um homenzinho voando numa torta flamejante... Mas isso já foi usado antes por outra pessoa.

Como também sou novo nesse negócio de blog, não custa dizer:
Como seguir o blog? Basta ter uma conta no Google (Orkut, Gmail etc).
Quem pode comentar no blog? Qualquer um pode comentar, não é preciso ter conta.

Abraço e Boa Páscoa (i.e.: feriado) a todos!

Como diz um amigo meu: “Esta é a época de fazer o grande sacrifício de não comer carne por um dia, e no lugar disso, comer uma deliciosa torta capixaba, acompanhada de cerveja ou vinho” – o sarcasmo é horrível, eu sei, mas a crítica é válida.

Continuarei postando aqui durante a Semana Santa.
Até a próxima!