Capa de Perdida, 2020. |
Stone Temple Pilots é considerada por alguns como uma banda de grunge rock, por outros como rock alternativo da década de 1990, ainda em atividade. Como todo bom ouvinte de música já deve ter reparado, as bandas que duram mais de 5 álbuns, costumam se reinventar sonoramente. Foi assim com os Beatles (Sgt. Peppers), com o Metallica (black album), com o Green Day (American Idiot) só para citar alguns exemplos. Toda mudança pode causar estranhamento inicial, mas jamais deve ser vista como algo negativo sem que antes se dê chance à experiência de conhecer de perto o novo paradigma.
Stone Temple Pilots em seu mais recente álbum não parece trazer uma mudança de estilo ou gênero, e sim um novo projeto. Mas só o futuro poderá confirmar isso.
PERDIDA, lançado em fevereiro de 2020, não é um álbum de grunge, rock alternativo ou de qualquer vertente ou subgênero do rock. Ele é e precisa ser encarado como um álbum de baladas. E não são metal ballads, nem rock ballads, são baladas mesmo.
E que baladas! Para mim, é difícil acreditar que se trate de canções de 2020 e não dos anos de 1970. São baladas nostálgicas com pitadas de "romantismo"; um pouco tristes, mas não chegam a compor um álbum melancólico como de algumas bandas britânicas dos anos 1990.
PERDIDA traz discretamente influências de folk, country, música hispânica e cigana. As canções rememoram aquele clima das baladas soft rock de bandas como Bread e Pholhas.
A banda
Exceto pelo vocalista, Stone Temple Pilots mantém todos os seus membros originais:
Jeff Gutt – voz;
Dean DeLeo – violão e guitarra;
Robert DeLeo – baixo, teclados, e vocais de apoio. Voz principal em"Years";
Eric Kretz – bateria e percussão.
Outros instrumentos como flauta, violino, violoncelo, saxofone etc. foram adicionados por músicos contratados.
PERDIDA embala os ouvidos de forma tão prazerosa que não se nota a passagem dos exatos 45 minutos de duração do álbum.
Jeff Gutt – voz;
Dean DeLeo – violão e guitarra;
Robert DeLeo – baixo, teclados, e vocais de apoio. Voz principal em"Years";
Eric Kretz – bateria e percussão.
Outros instrumentos como flauta, violino, violoncelo, saxofone etc. foram adicionados por músicos contratados.
PERDIDA embala os ouvidos de forma tão prazerosa que não se nota a passagem dos exatos 45 minutos de duração do álbum.
Pelo trabalho belíssimo de muita riqueza instrumental e primorosa melodia, avalio o álbum com 5 de 5 estrelas.
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