sexta-feira, 5 de abril de 2019

12 pensamentos geniais de Oscar Wilde


“Todos estamos deitados na sarjeta, só que alguns estão olhando para as estrelas.”

“Um sonhador é aquele que só ao luar descobre seu caminho e que, como punição, vê o dia amanhecer antes do resto do mundo.”

“Só existem duas regras para escrever: ter algo a dizer e dizê-lo.”

“Se somos tão inclinados a julgar os outros, é porque tememos por nós mesmos.”

“O mundo é um palco, mas seu elenco é um horror." (parodiando Shakespeare)

“Viver é a coisa mais rara do mundo. A maioria das pessoas apenas existe.”
(Isto ressoa como uma crítica ao 
"Cogito, ergo sum" de René Descartes)

“Afinal, o que é a moda? Do ponto de vista artístico, uma forma tão intolerável de horror que tem de ser mudada a cada seis meses.”

“Se a natureza tivesse sido confortável, o ser humano jamais teria inventado a arquitetura.”

“Qualquer um pode ter empatia com o sofrimento de um amigo. É simpatizar com o sucesso dele que exige uma natureza delicada.”

“Quando descobrirmos as leis que regem a vida, perceberemos que os homens de ação têm mais ilusões do que os sonhadores.”

“Dê uma máscara ao homem e ele dirá a verdade.”

“A arte nunca deve tentar ser popular. O público é que deve tentar ser artístico.”

Fonte: revista bula

domingo, 31 de março de 2019

Petite mort

Laissez ma bouche découvrir la mystique autour du votre Mont de Vénus.
Ma langue racontera vos histoires préférées sans mots.
Laissez-moi toucher votre âme dans la peau.
Et nous trouveron ici la "petite mort",
Où tout les pensées sont perdu.

quarta-feira, 20 de março de 2019

Cuidado com a língua!


Cuidado com a língua nunca é demais!

Quando vejo um Mestre de uma universidade federal publicar um artigo cujo resumo começa assim: "O presente trabalho pretende apresentar [...]" Pr, pr, pr... Parece que estou ouvindo o coaxar do sapo cururu no campo da cacofonia. Como continuar lendo um artigo que começa assim? Onde está a criatividade ao iniciar um texto?

Outro exemplo: 

Um outro Mestre também de uma universidade federal usa a abreviatura Ms para se apresentar como Mestre. Façam uma visita ao site da Academia Brasileira de Letras e vejam qual é a abreviatura correta para Mestre/Mestra!

E são esses acadêmicos que, de longe, bem longe das salas de aula do ensino fundamental, criticam o "ensino tradicional da gramática normativa". Dizem que "há uma ideologia dominante por trás da escolha da variante culta da língua", e que os alunos devem ser "ensinados a pensar por eles mesmos, terem pensamentos críticos, serem questionadores".

Mas proponho duas questões:

1- Como esses acadêmicos aprenderam a escrever e publicar artigos? Resposta: na época em que eram alunos do ensino fundamental, foram obrigados a estudar a chata gramática tradicional e normativa imperialista dominante. E se não tivessem tido esse conteúdo no ensino fundamental, os textos desses Mestres seriam muito piores!


2- Se abandoarmos de vez o ensino da gramática tradicional no ensino fundamental e focarmos nossos esforços em ensinar o aluno a ser um questionador o que teríamos? Resposta: pessoas que não sabem ler e escrever corretamente (com coesão, coerência e conteúdo) e que não conseguem compreender e interpretar o que leem, mas que criticam, duvidam e questionam tudo (a sabedoria intrínseca em um texto filosófico ou literário, a autoridade dos pais, a autoridade de um professor, a hierarquia em uma sociedade, o motivo de ele estar na escola, a razão de ele ser obrigado a estudar conteúdos de que ele não gosta...). E isso infelizmente nós já temos, mas seria ainda pior! Seria uma anarquia! Seria o fim da civilização!

Antes de ser crítico e questionador, o aluno deve ser capaz de entender o que lê. E conhecer as normas básicas de comunicação em sociedade. Questionar sem entender não é ser crítico, é ser ignorante (etimologia do grego, significa sem conhecimento).


Obviamente, toda variante oral deve ser respeitada e o preconceito linguístico combatido. Mas o pensamento crítico só se torna realmente possível a partir de um letramento bem feito, um conhecimento linguístico apurado e um conhecimento de causa (a partir de muitas leituras comparativas, pesquisas científicas e experiências empíricas).

Não se deve ensinar o aluno do ensino fundamental a ser um crítico sem conteúdo, um questionador de tudo, ao contrário, ele deve ser ensinado a abraçar a oportunidade que lhe está sendo ofertada. A educação é o bem mais valioso de que ele pode dispor para ampliar seus horizontes. E se ficarmos apenas nessa de "valorizar o contexto social do aluno" ele não terá a chance de conhecer novos horizontes, novas oportunidades, outras realidades, mas ficará preso apenas a aquela realidade e contexto social que ele já conhece.

Deve-se ensinar o aluno a pensar, a refletir sobre um texto. Mas as reflexões devem ser orientadas e guiadas pelo professor baseando-se em valores humanos universais. O pensamento crítico individual só virá com a idade e a maturidade, mas após um longo percurso de letramento (com gramática tradicional, muita leitura, muita produção de texto, muita correção e revisão). Não na infância, não na adolescência, o pensamento crítico tem seu lugar na vida adulta, cidadã, totalmente responsável por seus atos. E, reitero, após um longo e árduo processo de  letramento (a educação não tem que ser lúdica todo o tempo, ela necessita de trabalho árduo e dedicação do estudante).

Como alguém pode ser crítico se ainda não responde criminalmente por seus atos? Como alguém pode ser crítico se ainda não é emancipado dos pais? Como alguém pode pode ser crítico numa fase biopsicológica em que o mais primordial é a aceitação e inserção em um grupo social, valorizando mais a opinião alheia do que a construção da própria individualidade? Como alguém pode ser crítico quando usa o celular o tempo todo na sala de aula com fones para ouvir música (celular que ganha dos pais e cuja conta é bancada pelos pais)? 

Esse último parágrafo levanta outras questões que vão além da sala de aula.

Um celular com câmera, gravador de voz e acesso à internet e com tudo de ruim que a internet pode oferecer, desde redes sociais até pornografia e violência, é muito poder e responsabilidade na mão de uma criança ou adolescente que ainda desconhece noções mínimas de responsabilidade. Obviamente o celular com jogos violentos e coloridos lhes parece mais atrativo do que a aula chata de gramática normativa, ou exercícios matemáticos ou textos de qualquer disciplina curricular, o que demandaria a eles concentração e trabalho árduo.


Outra questão a ser levantada é a infantilização de crianças e jovens em nossa sociedade. Há um fetiche brasileiro pela infância risonha e irresponsável. Essa corrente luta contra uma infância proveitosa, responsável, estudiosa e séria. No senso comum, a infância é uma época de alegrias e brincadeiras apenas, sem traumas, sem conflitos. Mas isso nunca foi verdade! A infância é a época mais marcante para traumas e sonhos, é a época mais biologicamente eficaz para estimular a criação de uma sociedade cidadã e responsável ou para se criar rebeldes que não se adequam à vida em conjunto. Porém, defender a ideia de que a criança deve ter tarefas, deve ser responsável e séria se tornou uma afronta para alguns "pais e teóricos da educação".

Esses pais e teóricos deveriam pensar o seguinte: "Se não fossem por aqueles pai e mãe presentes, se não fossem por aqueles professores rígidos, se não fossem todas aquelas cobranças, se não fosse o ensino tradicional de conteúdos curriculares, onde eu estaria agora?". Eles devem parar de levar seus traumas infantis para as reuniões de pais ou para seus artigos acadêmicos e pensar no bem que a rigidez, disciplina e cobrança fizeram a eles próprios. Não cobrar é o mesmo que abandonar o aluno ao próprio destino.

Reitero: o ensino pode até ser lúdico algumas vezes, mas jamais pode dispensar a rigidez, o trabalho árduo, a disciplina comportamental e a cobrança. Os conteúdos curriculares básicos e fundamentais nem sempre são atraentes, mas não são dispensáveis. A tabuada, a conjugação de verbos, a linha do tempo de fatos históricos, a memorização de mapas, entre outros, são conteúdos que os alunos devem ter na ponta da língua antes de se pensar em ensinar a eles o "pensamento crítico".

E o cuidado com a língua nunca é demais. Se isso não for levado a sério, daqui a pouco teremos professores de Língua Portuguesa escrevendo "intendi" (entendi), "fraze" (frase) etc; como já vi por aí.

sexta-feira, 15 de março de 2019

My CV in english

Nationality:
Brazilian, from Vitória-ES

Date of birth:

July, 15 -1978

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DIPLOMAS
1- Social Communication- Advertising and Propaganda (marketing) concluded in 2005;
2- Professor: portuguese grammar and literature, concluded in 2010;
3- Master in Literary Studies, concluded in 2011.
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MAIN EXPERIENCES OF WORK

Serra city hall (school) (2017 - current) - Teacher (portuguese language and literature)

Multivix (University) (2012-2016 and current) Professor

Pronatec (tech curse)  (2016 - 2017) – Teacher  (portuguese language and marketing)

Escola Almirante Barroso (School) (2006-2007) -  Teacher (portuguese language and literature)

APAE (Third Sector) (2004-2005) – marketing manager and journalist writer/editor.

Banestes Seguros (Insurance company) (2003-2004) - Trainee
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COMPUTER
Windows, Word, Power Point, Adobe Photoshop, Chrome.
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LANGUAGES
Portuguese, English, Italian, French, Spanish. 
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MAIN KNOWLEDGES AND SKILLS
- Languages;
- Literature, philosophy, psychoanalysis (Freudian) and C.G Jung’s theory.
- Comparative literature, visual arts and music.
- Cooking: Brazilian cuisine, Italian cuisine and others.
- History of Popular Music.

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EXTRACURRICULAR ACTIVITIES
- Practicing of conversation and writing (English, Italian, Spanish and French);
- Visiting museums in São Paulo city, Brazil;
- Cooking;
- Watching great movies from several countries;
- Writing a blog: interludico.blogspot.com.br
- Letras Serra: group in Facebook about Literature, Linguistic, Grammar and arts.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

Professor(a) de português

Basicamente:

01 - Professor(a) de português não nasce; deriva-se.
02 - Professor(a) de português não cresce; vive gradações.
03 - Professor(a) de português não se movimenta; flexiona-se.
04 - Professor(a) de português não é filha de mãe solteira; resulta de uma derivação imprópria.
05 - Professor(a) de português não tem família; tem "parênteses".
06 - Professor(a) de português não envelhece; sofre anacronismo.
07 - Professor(a) de português não assiste TV; analisa o enredo.
08 - Professor(a) de português não tem dor aguda; tem crônica.
09 - Professor(a) de português não anda; transita.
10 - Professor(a) de português não conversa; produz texto oral.
11 - Professor(a) de português não fala palavrão; profere termos escatológicos.
12 - Professor(a) de português não se corta; faz hiato.
13 - Professor(a) de português não grita; usa vocativos.
14 - Professor(a) de português não dramatiza; declama com emotividade.
15 - Professor(a) de português não se opõe; tem problemas de concordância.
16 -Professor(a) de português não discute; recorre a proposições adversativas.
17 - Professor(a) de português não exagera; usa hipérboles.
18 - Professor(a) de português não compra supérfluos; possui termos acessórios.
19 - Professor(a) de português não fofoca; pratica discurso indireto.
20 - Professor(a) de português não é frágil; é átona.
21 - Professor(a) de português não fala demais; usa pleonasmos.
22 - Professor(a) de português não se apaixona; cria coesão contextual.
23 - Professor(a) de português não tem casos de amor; faz romances.
24 - Professor(a) de português não se casa; conjuga-se.
25 - Professor(a) de português não depende de ninguém; relaciona-se por subordinação.
26 - Professor(a) de português não tem filhos; gera cognatos.
27 - Professor(a) de português não tem passado; tem pretérito mais-que-perfeito.
28 - Professor(a) de português não rompe um relacionamento; abrevia-o.
29 - Professor(a) de português não foge a regras; vale-se de exceções.
30 - Professor(a) de português não é autoritária; possui voz ativa.
31 - Professor(a) de português não é exigente; adota a norma padrão.
32 - Professor(a) de português não erra; recorre à licença poética.

Autor(a) desconhecido(a)

quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

Debater contra a razão X narcisismo atual




















A imagem acima ilustra uma conduta comportamental muito comum em nossa sociedade atual. A personagem caricata na charge debate contra a balança, valorizando mais a sua opinião pessoal e narcisista, contra uma máquina de precisão, sem emoção, sem argumentos, apenas exata. A balança não julga ninguém pela cor de pele, peso, classe social, religião etc, apenas mede a massa corporal de forma fria e exata.

Não estou falando aqui sobre peso, dieta ou coisas do tipo. Estou usando a imagem acima apenas como alegoria para ilustrar um ponto:

De um lado, há os argumentos, provas e teorias racionais, científicas, lógicas, exatas, aceitas por uma comunidade letrada e que tem méritos mediante muito estudo, trabalho, sacrifício e esforço. E há aqueles que ouvem a razão, mesmo não entendendo a ciência, acreditam na comunidade científica, ouvem o estudioso, o especialista, porque compreendem que eles têm méritos para afirmar ou negar algo dentro de suas respectivas áreas de estudo, de pesquisa ou de experiência.

De outro lado, há aqueles que defendem o próprio umbigo, que clamam por "justiça" para si próprios ignorando o significado de Justiça, que se usam de palavras inteligentes roubadas de alguém e citadas fora de contexto para atacar um fato. Os indivíduos narcisistas, egoístas e egocêntricos tentam impor a sua própria opinião mesmo contra toda a lógica.

Há tempos existe em todo o mundo uma tentativa de diminuir e menosprezar o nerd, o CDF; e pior, ignorar o especialista, o mestre, o doutor, o filósofo e o professor, principalmente quando estes não dizem o que a sociedade quer ouvir, mas o que as pessoas precisam ouvir.

É claro, devemos ter autoestima. Mas de novo, a imagem acima não é sobre ter autoestima, é sobre discordar de algo lógico, preciso, exato e científico. Lembrando: o assunto aqui é sobre narcisismo. É sobre debater contra a lógica, baseando-se em expectativas pessoais e ignorando a razão.

São frases típicas dos narcisistas: "esse é meu direito", "essa é minha opinião", "sou assim mesmo, tem que me aceitar como eu sou".

A cura para o narcisismo e outras atitudes nocivas é a empatia. É aprender a ouvir. É aprender a ler e compreender o que é lido. Em suma: é ter Educação.

domingo, 30 de setembro de 2018

Dica de bandas


Amo os clássicos do rock de 1956 a 1994 (ou seja, da estreia do Elvis ao fim do Nirvana). Mas aqui segue uma lista de bandas menos conhecidas e que, na maioria dos casos, ainda está na ativa. Bandas que realmente merecem maior divulgação e reconhecimento:


Estados Unidos-Costa Leste:
- Fugazi (Washington D.C.; 1987 - 2003) – post-hardcore, art punk, experimental.
- Interpol (New York City; 1997 - presente) – post-punk revival.
- DIIV (NYC; 2011 - presente) – shoegazing, dreampop.
- Galaxie 500 (Cambridge, Massachusetts; 1987 - 1991) – dream pop, slowcore.
- Dinosaur Jr. (Massachusetts; 1984 - presente) – hard rock.
- Days of the New (Indiana; 1995 - 2014) – post-grunge, acoustic rock.
- SOJA (Virginia; 1997 - presente) – pop reggae.
- Cat Power (Atlanta , Georgia; 1992 - presente) – alternative, folk rock.

Estados Unidos-Costa Oeste:
- Flamin' Groovies (San Francisco, CA; 1965 - presente) – power rock and roll.
- Queens of the Stone Age (Palm Desert, CA; 1996 - presente) – alternative hard rock.
- Groundation (California; 1998 - presente) –roots  reggae, jazz fusion, dub.
- Slaughter (Las Vegas, Nevada; 1988 - presente) – glam metal, hard rock.

Inglaterra:
- Saxon (South Yorkshire; 1977 - presente) – heavy metal.
- Ride (Oxford; 1988 - presente) – shoegazing, dreampop.
- Ocean Colour Scene (Birmingham; 1989 - presente) – pop rock.

Todas as bandas supracitadas apresentam um trabalho de altíssima qualidade e grande valor artístico.  Apesar de serem menos conhecidas, contribuem muito para a história da música pop, do rock e do reggae.




sexta-feira, 28 de setembro de 2018

Depressão

O que tira alguém da depressão não é dizer a ela coisas como "tudo vai melhorar" ou "a vida é bela". As pessoas com depressão são muito inteligentes e entendem a própria realidade como ninguém mais, por isso, se a realidade ao seu redor for amarga, elas não acreditam em frases feitas e discursos de falso otimismo.

O que resgata, cura e salva alguém da depressão, de verdade, é mostrar com palavras ou gestos o que essa pessoa significa para você. Fazê-la sentir-se importante, indispensável, insubstituível.

E isso dá motivação a essa pessoa para fazer de seu mundo um lugar melhor, para si mesma e principalmente para quem orbita nesse mundo: familiares, amigos, colegas etc.

Entenda:
Depressivos sofrem de apego excessivo a boas memórias do passado e excesso de empatia ao próximo num mundo amargo onde a empatia é escassa.

Ansiosos sofrem de patológica autocrítica, preocupações com o futuro e PATOLÓGICA necessidade de agradar a terceiros, com receio de julgamentos externos.

Ambos são inteligentes, retóricos e racionais ao criticarem a si mesmos, são muito rigorosos consigo, mas dão créditos demais à sociedade, perdoam a todos, menos a si mesmos.