Não só música boa, nestes casos, Ótimas! Aquele momento em que você está consciente de que é contemporâneo de obras-primas.
Gostaria de reafirmar a beleza destes dois álbuns: Gigaton (Pearl Jam) e Perdida (Stone Temple Pilots). Há muitos anos não ouvia no universo da música dois lançamentos tão bem produzidos! Em um ano atípico, dois trabalhos musicais atípicos, fora do normal, audaciosos, soberbos!
Gigaton, 2020 (Pearl Jam)
As faixas 5, 6, 11 e 12 já deveriam ser declaradas patrimônio da humanidade! Desde o álbum Pulse do Pink Floyd não havia no mercado músicas tão épicas, sublimes e meditativas como essas. Já as faixas 1, 2 e 3 são excelentes canções de rock ao estilo Pearl Jam e com algo a mais! E a faixa 3, por sua vez, me faz sentir a mesma empolgação de quando ouço Man in the Mirror do Michael Jackson.
Todas as faixas têm momentos grandiosos de bateria, percussão, órgão, efeitos sonoros, guitarras e vocais. É um álbum apaixonante e marcante na História da música. No meu top list, entra certamente entre os 10 melhores, logo depois de Abbey Road (The Beatles), Brothers in Arms (Dire Straits), American Idiot (Green Day) e Jagged Little Pill (Alanis Morissette). Este recente trabalho do Pearl Jam é uma aula de composição e produção musical.
Perdida, 2020 (Stone Temple Pilots)
Um álbum inteiro de baladas semi-acústicas, uma
mais linda do que a outra! E todas com tom nostálgico, letras românticas, mas
nada introspectivo. Pelo contrário, é um álbum que se ouve com alegria! Com
pouco tempo de audição, ele se torna contagiante e apaixonante, ao estilo de
Bread, Pholhas e de outros artistas que provocam esses sentimentos de saudade.
A última faixa me lembra um pouco John Lennon.
Aos fãs de rock, considero um pecado não ouvir e amar esses dois álbuns.
- Renan, eles são tão bons assim?
- Sim, são. E digo isso sem medo de frustrar expectativas.
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