quarta-feira, 15 de abril de 2020

Literatura infantil


Em 18 de abril é comemorado o Dia Nacional do Livro Infantil. Pensando nisso, escrevi um resumo sobre as origens da literatura infantil e sua transformação no século XX.


As origens da literatura infantil

A literatura infantil, nas suas formas tradicionais, tem origem em mitos e lendas remotas, desde a Antiguidade Clássica (Grécia e Roma). Mais tarde, durante a Idade Média, começaram a ser reunidas e adaptadas. Muitas releituras foram feitas até a contemporaneidade, todas com um objetivo pedagógico bem definido: instruir moralmente as crianças, de acordo com os valores de cada época.

Essas formas tradicionais abrangem três gêneros textuais:
- Lírica: cantigas de roda (redondilhas);
- Teatro: de fantoches, sombras e outros;
- Narrativa: fábulas e contos.

Os autores mais conhecidos mundialmente foram:
- Esopo (Grécia, séc. VII A.C.) autor de muitas fábulas.
- Jean de La Fontaine (França, séc. XVII) autor de diversas fábulas.
- Charles Perrault (França, séc. XVII) autor de vários contos de fadas.
- Os irmãos Grimm (Alemanha, séc. XIX) autores de vários contos.
- Hans Christian Andersen (Dinamarca, séc, XIX) premiado contista.

No Brasil, tivemos Monteiro Lobato (séc. XX) como a maior referência da literatura infantil nacional.


A transformação e os novos gêneros

No início do séc. XX, as histórias em quadrinhos passaram a compor um novo gênero textual que também se voltou a esse público. Algumas das primeiras foram Popeye e Luluzinha, nos Estados Unidos. Mais tarde, no Brasil, A Turma da Mônica.

Na mesma época, os desenhos animados nasceram como um gênero cinematográfico voltado para os adultos. Mais tarde, se tornaram também televisivos e passaram a incluir as crianças como público-alvo.

Depois vieram a séries Chaves, Chapolin e a telenovela Carrossel, todas do México.

O gênero romance também ganhou o público infantojuvenil.  O exemplo mais conhecido é da autora britânica J. K. Rowlling com sua série de livros Harry Potter, que também se tornaram filmes de grande bilheteria em todo o mundo.

quarta-feira, 8 de abril de 2020

Dicas de inglês

O "P" em palavras como "psychologist" não é pronunciado.

O "U" em palavras como "guardian" não é pronunciado.

O "T" em palavras como "castle" não é pronunciado.
Obs: na variação cockney (britânica dos pubs) o "T"em "water" não é pronunciado.

No Reino Unido, o "A" não é pronunciado em palavras como "secretary".

O "S" em palavras como "capitalism" tem som de "Z".

O "S" na palavra "island" não é pronunciado.

O correto é "Stay home", "Go home". Não "stay at home", "Go to home".


Sobre "Stay home" e "Stay at home" há muita discussão na internet. Pesquisei vários fóruns em inglês para ver como os nativos da língua se posicionam nessa polêmica.

Alguns dizem que ambas são corretas e inteligíveis. Há quem defenda que depende do contexto. Já vi alegarem que o primeiro é mais casual, o segundo mais formal. Outros dizem que o primeiro é americano, o segundo britânico.

Porém, nas imagens abaixo, britânicos usam o "stay home" e americanos usam "stay at home", invertendo o último argumento.


Médicos e enfermeiros galeses: "We stay here for you. Please stay home for us"
















Em Minnesota, EUA: "I stay at work for you. You stay at home for us"





















Mas isso reforça a hipótese do contexto; no caso, o contexto gramatical: o paralelismo sintático.

"Stay here" não admite a preposição "at", logo, quando usado na mesma frase, o "stay home" também fica sem a preposição.

"Stay at work" exige a preposição "at", logo, quando usado na mesma frase, o "stay at home" também exigirá preposição.


Observe agora esta imagem da Malásia, onde o inglês também é língua oficial:
Malásia: as duas formas são usadas, mas em contextos gramaticais diferentes.


















Com base nisso, fico (por enquanto) com essa hipótese do contexto gramatical/paralelismo sintático.

Joan Baez, 1971 em protesto à Guerra do Vietnã. 



























Já no caso do "Go home" e "Go to home" sustento o seguinte:
- Go home (correto - já vi em cartazes americanos);
- Go to your home (correto - faz sentido);
- Go to home (parece correto - mas não consigo ver um contexto para esse uso);
- Go to your house (correto);
- Go house (ambíguo - casa de quem? E soa gramaticalmente ruim).

Exemplos:
- I want to go home (my home).
- I want to go to your home.
Ambas acima fazem sentido.