sábado, 30 de maio de 2020

7 filmes sobre VIAGEM NO TEMPO


Se você gosta de ficção científica, VIAGEM NO TEMPO e paradoxos temporais, aqui vão 7 filmes que recomendo. Em ordem cronológica de lançamento.

De volta para o futuro I (1985) aventura/ficção científica estrelada por Michael J. Fox. Sinopse: Marty Mcfly viaja para o ano de 1955 numa máquina do tempo e acidentalmente impede que seus pais se apaixonem, comprometendo seu próprio futuro.

De volta para o futuro II (1989) aventura/ficção científica estrelada por Michael J. Fox. Sinopse: Marty Mcfly viaja ao futuro e adquire informações privilegiadas, depois tem que voltar a 1955 para impedir que o presente seja alterado.

De volta para o futuro III (1990) aventura/ficção científica estrelada por Michael J. Fox. Marty Sinopse: Marty Mcfly viaja ao velho oeste americano para resgatar seu amigo cientista que criou a máquina do tempo.

Feitiço do Tempo (1993) comédia estrelada por Bill Murray. Sinopse: Sem razão aparente, um jornalista fica preso num único dia, revivendo-o de diversas formas diferentes.

Os doze macacos (1995) ficção científica estrelada por Bruce Willis. Sinopse: Um viajante do tempo vem do futuro tentando coletar informações importantes para evitar uma epidemia que mata quase toda população global. Mas ao ter contato com uma psiquiatra e um interno de um hospital, o viajante pode influenciar os acontecimentos futuros que ele tenta evitar. 

Efeito borboleta (2004) suspense/drama estrelado por Ashton Kutcher. Sinopse: Um menino nasce com a “maldição” de interferir no tempo, criando realidades que afetam as vidas de pessoas próximas a ele. Nas suas tentativas de deixar tudo bem, ele provoca consequências ainda mais desastrosas.

O homem do futuro (2011) comédia/ficção científica estrelada por Wagner Moura. Sinopse: Um físico inventa uma máquina do tempo e tem a chance de corrigir erros de seu próprio passado.

Homens de Preto III (2012) ficção científica/comédia estrelada por Will Smith. Sinopse: Um agente secreto que monitora atividades alienígenas na Terra tem que viajar ao passado para consertar o presente, mas essa viagem revela segredos de sua própria história.



 
 
 



quinta-feira, 28 de maio de 2020

De plágio a meme


A página Língua Portuguesa, que eu sigo no Facebook, usou minha postagem de 2017, sem me dar o devido crédito.























"As três pétalas superiores representam a tríade que compõe o curso: Literatura, Gramática e Linguística."

Essa definição da flor-de-lis como símbolo do curso de Letras se espalhou pela internet. Um monte de pessoas e páginas usando, a maioria sem dar crédito ao meu blog, o Interlúdico.

Esse significado da flor-de-lis partiu de uma análise minha com base em simbologia e semiótica. Isso não existia. Não peguei algo pronto. Eu criei isso. E agora é praticamente um meme.



A página da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) também usou minha análise, sem crédito ao meu blog, mas citando a página de Língua Portuguesa.

A postagem original que gerou tudo isso é esta:

Fiz essa postagem em 01 de novembro de 2014. Até agora, foram 60.253 visualizações.

Na época, a flor-de-lis já era símbolo do curso de Letras. Mas eu não achava na internet uma explicação para isso. Então, criei a minha própria: "A pétala do meio é a Literatura, a da direita é a Gramática, a da esquerda é a Linguística." Explico o porquê disso na postagem original (link acima).

Além desses exemplos, já vi outras páginas usando minha análise sem dar o devido crédito. Isso é plágio! Mas se esse é o preço para uma postagem do meu blog virar meme, que seja! Se eu tiver o reconhecimento disso um dia, ótimo! Se não tiver, paciência. Mas meus amigos, colegas de profissão e ex-alunos sabem onde tudo começou. E a prova está no link, com data de publicação.

Gosto de ver minha análise sendo usada por outros. Mas receber crédito também seria bom, para não dizer justo.


PS: devido ao sucesso da primeira análise, fiz uma segunda em 16 de janeiro de 2015:
https://interludico.blogspot.com/2015/01/a-flor-de-lis.html


Lírio vermelho



domingo, 24 de maio de 2020

Glauco Mattoso: Poesia na Pandemia


O poeta Glauco Mattoso está produzindo livros eletrônicos e disponibilizando-os gratuitamente para leitura online. O livro abaixo traz muitos poemas sobre: a pandemia do coronavírus, política, memes e outros temas atuais. Foi publicado em 4 de maio. Segue o link:



Com quase 69 anos e sofrendo de insônia, escreve compulsivamente, entre intervalos de 2 horas de sono.

Características do poeta: é recordista mundial de composição e publicação de sonetos. Já ultrapassou a marca de 6 mil e tantos, enquanto o 2º lugar tem 2.279. Porém, alguns sonetos glauconianos foram compostos com estrutura 4-4-4-4, e não 4-4-3-3. Também é tradutor, contista, letrista de música etc. É autor do Dicionarinho do Palavrão & Correlatos inglês-português/português-inglês.

Seu pseudônimo é um trocadilho com "glaucomatoso", termo usado para os que sofrem de glaucoma, doença que o fez perder progressivamente a visão, até a cegueira total aos 44 anos de idade. Suas iniciais GM também remetem ao poeta Gregório de Matos, de quem se considera herdeiro no SARCASMO. (Fonte: Wikipédia - Glauco Mattoso).

Hoje ele usa um computador que fala e até soletra. Assim escreve seus sonetos, letra por letra. Glauco Mattoso usa uma ortografia que emula o português renascentista, camoniano.

Porém, se na ortografia e estrutura poética ele é tradicional, o mesmo não acontece na sua temática. São recorrentes o erotismo explícito e o uso de termos escatológicos [excrementos do corpo], como o era em Bocage; mas é dissonante daquele poeta ao trazer o sadomasoquismo, a masturbação, a podofilia [fetiche por pés], a bissexualidade etc.

Essa antítese entre formato clássico e linguagem cáustica, os neologismos, a temática autobiográfica e o modo como ele se coloca intimamente no texto fazem deste poeta um exemplo único no mundo literário. Portanto, eu fortemente recomendo que o conheçam e leiam... mas advirto: ele vai provocar [até chocar] o leitor!


PS: é bom lembrar a moralistas, haters e "guardiões do politicamente correto" que, quando se trata de arte, não somos obrigados a concordar com o artista. O papel dele é ser artista e poder se expressar livremente, já o espectador é livre para ver, ouvir, ler ou não. Os críticos literários, por sua vez, também não precisam concordar com opiniões e ideologias do autor; mas devem saber identificar o valor artístico de seus escritos.

Glauco Mattoso, o Tirésias satírico.