sábado, 18 de novembro de 2017

1 Coríntios cap. 13

Hoje assisti novamente ao filme "A missão" com Robert De Niro, Jeremy Irons, Liam Neeson e Aidan Quinn, sobre a colonização na América do Sul e o papel dos Jesuítas na cristianização dos índios.

Também tenho escutado bastante a música "Monte Castelo" da Legião Urbana e usado-a em minhas aulas.

Em comum, o filme e a música citam a primeira carta a Coríntios, capítulo 13. Inspirado pelo tema, tive vontade de ir ao texto, e é realmente um belo texto! Mas algo não batia, então fui conferir as traduções. Li as versões em inglês britânico (King James), inglês americano, italiano, francês, espanhol, latim, português (trad. Almeida) e a versão católica em português para fazer comparações.

Apenas na versão português (Almeida) e a versão em inglês americano a palavra usada era "amor". Nas demais versões que li, a palavra usada era "caridade".

Sabendo que o Novo Testamento foi escrito em grego antigo e que nessa língua há muitas palavras que podem significar diferentes tipos de amor, eu tive, então, que conferir qual tipo de amor era mencionado no texto.

Então fica a dica: na maioria das versões, a caridade é o tipo de amor mencionado e ainda apontado como sendo mais importante que a fé e a esperança, segundo o autor (Paulo/Saulo):


"Mesmo que eu tivesse o dom da profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência; mesmo que tivesse toda a fé, a ponto de transportar montanhas, se não tiver caridade, não sou nada".

[...]

"Por ora subsistem a fé, a esperança e a caridade - as três. Porém, a maior delas é a caridade".

sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Pensamento oriental II

O guerreiro

Primeiro o homem não sabe lutar. Ele quer aprender a se defender.  Depois ele quer ser capaz de matar. O homem deseja ter o poder de decidir quem deve viver e quem deve morrer. Ele então se torna aprendiz e inicia o estudo na arte da espada. O caminho é duro. A vontade guia o aprendiz aos três estágios do conhecimento:

No início, a espada torna-se um prolongamento do guerreiro. Homem e espada são como um só. Esta é a fase onde ele alcança a habilidade e destreza com a espada. O guerreiro tem orgulho do que conseguiu conquistar com seu esforço.

Depois, a espada não reside mais na mão, mas sim no coração. Mesmo sem uma arma, o guerreiro é capaz de matar seu oponente a cem passos dele. Essa é a fase na qual o guerreiro supera qualquer oponente.

Mas o ideal máximo, é quando o guerreiro envolve tudo ao seu redor. A espada desaparece. A vontade de matar não existe mais, só resta a paz. Nesta fase, o guerreiro supera a si mesmo. Ele é como um rio claro e calmo, transparente e tranquilo.

Do filme Herói, China, 2002, direção de Zhang Yimou.

  

O artista marcial


O bom artista marcial não fica tenso, mas preparado. Não sonha, mas aceita o que vier. Quando seu oponente contrai, ele expande, e quando ele expande, seu oponente contrai. Quando surge a oportunidade, não sou eu quem atinge meu oponente, mas ele se atinge sozinho. 

(Bruce Lee, filósofo graduado, artista marcial - criador do Jeet Kune Do - e ator de filmes).



O bom mestre e o bom discípulo 

O idealista é iniciado pela sua vontade de saber. Ele sonha em atingir o saber.
Ele passa por provações até que ele demonstre não o que sabe, mas o que não sabe.
Torna-se amigo da sabedoria  ou filósofo quando ele conserva uma mente que não sabe.
Torna-se discípulo em  provação quando ele  realmente  desconhece todos os pré-conceitos.
Torna-se discípulo aceito quando a sua disciplina e a razão superam o corpo e a mente.
Torna-se mestre quando ele finalmente se desapega de todas  paixões de seu corpo.
Ele é um avatar  quando supera não só o seu corpo,  mas a própria realidade aparente.
(Autor desconhecido)



Confúcio ( China, 551 a.C.)
“saber do que se esqueceu e lembrar do que se aprendeu”

Confúcio não se dizia sábio, nem se considerava filósofo, ele achava que seu conhecimento vinha da sabedoria de seus antepassados (Confúcio estudava a tradição e valorizava muito isso), então por essa razão ele pensava mais em si mesmo como um historiador, e não filósofo. “É por retomar o antigo, que se aprende o novo” - Confúcio.

Assim, ele via importância nas tradições e atribuía seu conhecimento ao fato de valorizar a memória de seus antepassados.
"Perceber a cada dia o que se
perdeu,e em um mês não esquecer daquilo que
aprendeu; pode-se afirmar que isto é gostar de
aprender”.



A experiência da meditação oriental

Por um momento, os pensamentos desaparecem e podem até mesmo deixar de surgir. A mente está simplesmente presente, nada fazendo e nada sendo além de si mesma. Este é o primeiro momento em que se descobre que você, o você verdadeiro, o você fundamental, existe separado dos seus pensamentos. Você não é os seus pensamentos. A estranha máxima de Descartes, “Penso, logo existo”, em que aparentemente se baseia grande parte das ideias ocidentais a respeito de quem e o quê somos, é considerada nesse momento absurdamente falsa. Ela deveria ser reformulada, invertida, até se tornar: “Existo, logo penso”.

FONTANTA, David. Elementos da Meditação. Trad. Cláudia Gerpe Duarte. Rio de Janeiro: Ediouro S. A., 1993.




O problema das palavras

Na meditação não alcançamos um conhecimento, mas sim um não-conhecimento. Um insight do mistério da existência que é mais vivenciado do que conhecido. A própria idéia de conhecimento atrapalha, uma vez que nos sugere uma fórmula que pode ser compreendida, escrita e transmitida diretamente às outras pessoas. Muitos mestres zen insistem em conservar o que chamam de: uma-mente-que-não-sabe, uma mente aberta em vez de uma mente que quer classificar e rotular as coisas. Classifique e rotule se desejar, dizem eles, mas você acabará conhecendo apenas suas categorias e rótulos, e não as coisas que são classificadas e rotuladas. Uma vez que julgamos saber, fechamos nossa mente a outras possibilidades, em vez de esperar para ver o que a experiência traz.

FONTANTA, David. Elementos da MeditaçãoTrad. Cláudia Gerpe DuarteRio de Janeiro: Ediouro S. A., 1993.

Pensamento oriental

Principais escolas do pensamento filosófico e teológico no oriente antigo.

Na Índia
As escolas de pensamento na Índia são chamadas darshanas (literalmente, visões). Há dez escolas principais, seis delas são classificadas como astika e quatro como nastika.

Escolas “ortodoxas” ou astika (aceitam os Vedas)
  1. Sankhya: forte dualismo teórico entre mente e matéria.
  2. Raja Yoga: enfatiza a meditação
  3. Nyaya (ou lógicas)
  4. Vaisheshika: escola empírica e “atomista” (fundada no séc VI ou no II. a.C.)
  5. Mimamsa: escola anti-ascética (recusa a mortificação dos sentidos) e anti-mística
  6. Vedanta: opõe o ritualismo védico em favor do misticismo
Escolas “heterodoxas” ou nastika (não aceitam os Vedas como supremo):
  1. Budismo: fundada por Sidharta Gautama, o buda original. O budismo expandiu-se da Índia à China, Coréia, Japão, Tailândia e demais países asiáticos. Na China, há mosteiros como o Shaolin.
  2. Jainismo: ensina a não-violência. Um de seus principais símbolos é a suástica.
  3. Cārvāka: enfoque no materialismo ateu.
  4.  Sikhismo: religião monoteísta fundada no século XVI por Guru Nanak Dev, no Punjab (região entre Paquistão e Índia). Mistura elementos do hinduísmo e do sufismo. Possui uma arte marcial própria, chamada Gatka.

Na China
O período “Cem Escolas de Pensamento” (que cronologicamente coincide com a época dos primeiros filósofos gregos) é o período de ouro do pensamento chinês. A primeira parte desse período é chamada “Período da Primavera e do Outono” e a última parte é chamada “Período dos Reinos Combatentes”. Algumas escolas são:

- Confucionismo: escola fundada por Kong-Fu-Tzu (Confucious, em latim).
Os livros fundamentais do Confucionismo são os “Cinco Clássicos”, dentre os quais se inclui o I-Ching.

- Taoísmo: fundada por Lao Tze, legendário autor do Tao Te Ching.
Outro taoísta importante foi Chuang Tzu (séc IV a.C.), conhecido pelo seu “sonho no qual era uma borboleta”.

- Legalismo: escola pragmática. Filosofia política que sustenta o poder da lei. Teoria da jurisprudência. Teve entre seus mais notáveis seguidores Han Fei (280–233 a.C).

- Moísmo: ensina o amor mútuo e universal. Escola fundada por Mozi (470 a 391 a.C).

- Lógicos ou Escola dos Nomes: trabalha com a lógica, os paradoxos e os nomes. Seus principais representantes são Hui Shi (séc IV a.C.) e Gongsun Long (325 – 250 a.C.) cujo texto “Quando um cavalo branco não é um cavalo” escrito em forma de diálogo é bem famoso.

- Neo-confucionismo: fundada por Zhu Xi (1130 – 1200) muito depois do tempo de Confúcio

Alguns pensadores chineses notáveis:

- Wang Fuzhi (1619 – 1692) foi seguidor de Confucious. Apesar de ter vivido durante o período do Neo-confucionismo, Wang Fuzhi não aderiu à corrente por achar que ela deturpava o pensamento original de Confucious. Wang Fuzhi ensina que apenas o Qi existe, enquanto Li não existe independentemente, sendo Li simplesmente o princípio do Qi


- Wang Yangming (1472 – 1529) formulou o pensamento que se tornou o mais proeminente do xinxue (estado da mente). Ensinava que os objetos não existem inteiramente separados da mente porque é a mente que os forma. Não é o mundo que dá forma à mente, mas é a mente que dá razão ao mundo. O conhecimento, para Wang Yangming, é inato, entretanto, ele entendia o conhecimento como ação. Conhecimento é ação, dizia ele.


- Linji (séc IX) foi um professor cujos ensinamentos formaram a essência do que se tornaria a maior escola budista chinesa, a escola Linji, a qual deu origem à sua versão japonesa, a escola Rinzai.



Outras escolas importantes no oriente:


No Japão: Zen é uma tradição de meditação com origens no budismo chinês do ramo Mahayana (em sânscrito, Grande Veículo). As escolas zen japonesas são Rinzai, Soto e Obaku.  A prática básica do zen na versão japonesa e monástica é o Zazen, tipo de meditação contemplativa que visa levar o praticante à experiência direta da realidade. A escola Soto enfatiza a meditação silenciosa, enquanto a Rinzai (inspirada na Linji chinesa) enfatiza o uso de koansHá também, é claro, escolas filosóficas com enfoque em outras áreas de conhecimento e não só na meditação.


 Na Pérsia/ atual Irã

Filosofias pré-islâmicas:

- Zoroastrismo: fundada por Zoroastro (ou Zaratustra) no séc. VII a.C. Pregava o monoteísmo.

- Maniqueísmo: fundada por Mani no séc. III

- Mazdakismo: fundada por Mazdak no séc. VI. É uma espécie de “comunismo” antigo

Filosofias pós-islâmicas:

- Avicenismo: fundada pelo médico persa Avicena (980 – 1037)

- Sufi (misticismo islâmico)

Obs: Partes da República de Platão, como o Mito de Er, podem ter sido inspiradas diretamente no Zoroastrismo.


Filosofia árabe (Península Arábica)

Islamismo: religião monoteíta fundada por Maomé no séc VI na Arábia Saudita

Escolas teológicas:

- Kalam

- Falsafa

Outras escolas:

- Avicenismo: fundada pelo médico persa Avicena.

- Averroismo: fundada pelo sábio muçulmano Averróis (Córdoba, Al-Ándalus, 1126 – Marrakech, 10 de dezembro de 1198). Averróis foi um polímata, se destacando em diversas áreas tais como a filosofia, a medicina, a astrologia, o direito canônico muçulmano etc.

- Iluminacionista (fundada por Shahab al-Din Suhrawardi, séc XII)

- Teosofia Transcedental (fundada por Mulla Sadra, séc XVII).

Obs: Há também escolas que se empenham nos campos da Lógica, Filosofia da História e Sociologia.


Entre os hebreus: o pensamento judaico produziu muitas obras, logo, suas escolas e autores são diversos. Existe, por exemplo, a Cabala que é uma tradição de pensamento sobre aspectos místicos do judaísmo. O judaísmo também é o alicerce original do cristianismo.

domingo, 5 de novembro de 2017

Tema de redação do Enem

É com sensação de dever cumprido que comunico que acertei, pelo segundo ano consecutivo, o tema/assunto da redação do Enem.

Ano passado acertei o tema da segunda prova, aquela feita pelos alunos após desocupação das escolas. O tema era: "Caminhos para combater o racismo no Brasil" - um desdobramento óbvio do tema da primeira prova: "Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil".

Este ano, disse aos alunos que "se a banca mantiver a mesma linha, minha melhor aposta é a inclusão de deficientes físicos".

O tema foi: "Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil".

Com base nos temas anteriores, no tipo de prova e o tipo de banca, para mim pareceu óbvio que o assunto da Redação seria a inclusão de deficientes físicos caso a banca seguisse a linha temática dos exames de 2015 e 2016.

Em 2015 o tema era a violência contra a mulher.  De lá para cá pode-se perceber uma mesma linha ideológica entre esses temas. O objetivo da banca é levar o candidato a dissertar sobre temas humanos e que requerem a atenção da sociedade, não só nos dias de hoje, mas sempre.

Portanto, os temas atemporais e humanos têm sido, de 2015 a 2017, a linha temática das provas de redação do Enem.

Sobre mudança (infeliz) no Enem 2017

Como professor, discordo da mudança imposta pelo STF à prova de Redação deste ano: ferir os direitos humanos não zera redação.

Segundo o Globo de 26 de outubro, “o Escola Sem Partido afirma que o critério de violação dos direitos humanos na redação é injusto e subjetivo e, por isso, prejudica a liberdade de expressão dos alunos”. O próprio movimento Escola Sem Partido considera a proposta de respeito aos direitos humanos como censura.

Sobre absurdos como este e contra essa mudança tenho três argumentos:

1- A mudança veio em cima da hora, poucos dias antes da aplicação da prova. Os alunos por sua vez, acostumados ao modelo anterior, se prepararam durante todo o ano para fazer uma redação que respeita os direitos humanos. Portanto, essa mudança prejudica os estudantes, embora quem a defenda alegue estar "a favor" deles.

2- Além de testar conhecimentos sobre língua materna e diversas outras disciplinas, as provas têm o objetivo de educar (óbvio!). Educação não só de conteúdos técnicos/curriculares, mas também educação para a vida em sociedade, para o exercício da cidadania e civilidade. 

3- A alegação do STF e de quem defende a mudança é em nome da liberdade de expressão. Ora, a liberdade de expressão é uma garantia individual muito importante, porém, esse exercício não deve se sobrepor ao bem comum. O direito de um particular jamais poderá ficar acima da vontade coletiva e do bem estar social, portanto, se o discurso de um indivíduo fere os direitos humanos, este indivíduo não está preparado para viver em sociedade, já que este convívio, para ser harmônico, prevê o respeito ao próximo.

O Estado Democrático de Direito deve zelar tanto pelas liberdades individuais quanto pelo bem coletivo, evitando ou resolvendo pacificamente conflitos entre eles. 

Defendo a liberdade de expressão. Há muitas formas saudáveis de se expressar livremente sem ferir os direitos humanos. Porém, um discurso que fere os Direitos Humanos estará ferindo e censurando toda a humanidade. 

Infelizmente, os juízes do STF se impõem sobre matéria cujo conteúdo seria melhor apreciado pelo MEC, o Inep, os pedagogos e, principalmente, os professores, estes sim, especialistas em Educação que vivem o cotidiano das salas de aula. 

quinta-feira, 2 de novembro de 2017

Minhas preferências musicais atuais

O que descobri e gostei desde 2016 até agora (em ordem cronológica, com destaque para 3 canções de cada):

Cat Power – cantora de uma voz lindíssima e suave, mas que nos primeiros discos sabe colocar um pouco de grunge em seu canto. Nos álbuns mais recentes adotou um estilo folk-blues.
Destaco: “Nude as the news”, “Rockets”, “The Greatest”.

Soundgarden – banda de Chris Cornell, um vocalista de altíssimo nível técnico e sentimental.
Destaco: “Beyond the Wheel” – pelo alcance vocal, “Fell on black days” – pela suavidade, bela melodia e ritmo incomum; e a clássica “Black hole sun”.

Echo & The Bunnymen – som agradável e nostálgico em quase todo o repertório.
Destaco: “The killing moon”, “Lips like sugar”, “Rescue”.

Saxon – heavy metal clássico dos anos 70/80.
Destaco: “Just let me rock”, “Crusader”, “Denim and Leather”.

Queens of the Stone Age – Banda que eu já ouvia e gostava muito desde 2005/2006. Lançou novo álbum em 2017. O talento e a criatividade de Josh Homme não têm limites! Banda que poderia ocupar meu top 10.
Destaco: “Sat by the ocen”, “Un-reborn again”, “The lost art of keeping secrets”.

Fugazi – Minha mais nova descoberta e ainda muito recente. Som animado, extrovertido, irreverente, com dois vocalistas-guitarristas que sabem compor bons riffs e fazer ótimas performances ao vivo.
Destaco: “Blueprint”, “Wainting room”, “Strangelight”.

Muitas dessas descobertas eu devo ao aplicativo Spotify. É o caso de Cat Power e Fugazi. Também descobri lá algumas canções que para mim foram grandes achados! Exemplo é "Sister Europe" (da banda Psychedelic Furs) com sua harmonia sexy, nostálgica e obscura. Essa canção foi brilhantemente regravada pelos Foo Fighters, mas ainda prefiro a versão original com aquele saxofone sinistro.



Meu top 10 atual de bandas cujo repertório mais me agrada.

1- The Beatles – continua sendo! A razão é: três ótimos compositores-vocalistas e um baterista-cantor muito competente para acompanhar todas as harmonias ecléticas que eles criaram em quase 10 anos de carreira. Banda que deixou um legado sem precedentes.

2- The Smiths – desde 2015, minha segunda banda favorita, rivalizando com os Beatles. A razão: a criatividade de Marr na guitarra, a poesia irônica e debochada de Morrissey, o baixo extravagante de Rourke e a bateria perfeita de Joyce.

3- The Doors – Três excelentes músicos e um vocalista-poeta obscuro e insubstituível. É uma banda que sempre ocupou o top 5 das minhas preferências.

4- Led Zeppelin – Poderia ocupar aqui o top 3. Inegável clássico que continuará ultrapassando gerações. Uma das melhores bandas de hard rock da história.

5- Creedence Clearwater Revival – Um pouco de rock-caipira em uma voz super rasgada! John Fogerty absurdamente acumula talentos como guitarrista-compositor-vocalista.

6- The Rolling Stones – Dispensa apresentações.  É clássico demais! Mick e Keith juntos têm o dom de transformar em ouro aquilo que produzem.

7- Joy Division – Desde 2015 passou a ocupar um espaço no meu top 10. Som diferente, simples e obscuro, somando estranheza à familiaridade.

8- Nirvana – Talento, genialidade e originalidade descrevem bem a persona de Kurt Cobain e da banda que revolucionou a música nos anos 90.

9- Pink Floyd – Seria estranho se não estivesse nesta lista. Som limpo e relaxante, mas de um estilo único. Destaco as guitarras de Gilmour e o teclado de Wright.

10- The Smashing Pumpkins – Redescobri essa banda em 2016 e me aprofundei em seu repertório, ouvindo além daquelas músicas que tiveram vídeo clipes exibidos na MTV nos anos 90. Billy Corgan é realmente um excelente compositor e guitarrista, sem falar em seu estilo vocal único! Destaco as belas melodias e as guitarras multiplicadas que dão uma sonoridade incrível à banda, além do baixo e bateria que acompanham com perfeição. A canção "Where the boys fear to tread" com sua guitarra pesada me fez ir atrás de mais músicas da banda e acabei descobrindo melodias bonitas e cativantes que me surpreenderam, além, é claro, da qualidade instrumental.


No reggae destaco em qualquer ordem:
Groundation;
Bob Marley and the Wailers;
SOJA (Soldiers of Jah Army).

Na música erudita, voltei a ouvir e apreciar:
Mozart - requiem;
Beethoven - 9ª sinofonia.

Na música brasileira destaco a música caipira de raiz, principalmente de Tião Carreiro e Pardinho. E em outros estilos: Luiz Gonzaga, Gonzaguinha, Tim Maia, Legião Urbana, Cazuza, Raul Seixas.