A resenha – também
referida como resenha crítica – é uma modalidade de escrita, ou para alguns
linguístas, um gênero textual. Define-se como um texto dissertativo com a
função de apreciar/analisar uma obra.
A produção de
resenhas está intimamente ligada à capacidade de produzir resumos e
fichamentos. É a partir dessas práticas que o leitor se sentirá mais à vontade
para produzir e, finalmente, publicar sua apreciação crítica acerca do que tem
visto e lido.
A resenha possui
seu lugar cativo entre estudantes, professores, pesquisadores, colunistas e
jornalistas, tanto no ato da leitura como no da produção textual. Contudo, ela visa,
como última finalidade, à promoção de algo novo entre aqueles que desejam
travar um contato prévio com uma obra e assim decidirem-se por visitá-la, ou
ainda, ao aprofundamento crítico para aqueles que tiveram um contato breve com
a obra original e aspiram a um entendimento mais apurado daquele assunto. A
resenha sobre livro, peça teatral, música, filme, exposição e espetáculo,
quando publicada em jornal de grande circulação, é nomeadamente reconhecida
como a crítica especializada. Esta é a responsável por promover obras e eventos
recém lançados. Já a resenha acadêmica cumpre seus fins de estudo,
aprofundamento e reflexão. Ambas podem compartilhar muito em comum na estrutura
de texto, ainda que ambos os modelos tenham finalidades razoavelmente distintas
– o que não as distancia, necessariamente, como gênero textual.
A aprendizagem demanda
prática e requer tempo de leitura, além de conhecimentos específicos no assunto
a ser resenhado. E é claro, as instruções e orientações do professor no processo educacional serão fundamentais no encaminhamento do estudante. Não há conhecimento que se faça sozinho.
Aquele que deseja desenvolver sua redação deve tomar para si o
hábito da leitura e escrita como algo inerente à sua natureza, sobretudo quando
as resenhas são voltadas à publicação. Neste caso, também é indispensável ao
bom redator contar com a colaboração de um profissional da língua para revisar
o texto.
O interesse pela
língua, seu bom uso e boa compreensão deve ser um princípio intrínseco a todos,
para o bem individual e coletivo desses mesmos seres sociais falantes, leitores
e produtores de conhecimento.
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