Ninguém se importa
E isso eu entendo:
Temos importados, TVs, carros velozes, Velox....
E obrigações com tudo isso,
Mas nada disso m’ importa,
Porque tenho haicais imagéticos,
Plácidos e transparentes com’ água parada
Que refletem meu olhar como concreto
(estátua d’entreaberto lábio gelado)
Mas meu coração feit’ um pêndulo!
Estou icônico feit’ a estátua
E mesm’ a torrente a jorrar do meu lado não me abala,
Mas ora esse pêndulo tende pr’um lado,
Ora outro,
E cheg’ a hora da estátua finalmente desabar.
Poderia ser agora
Sem me abalar.
Raul K’ Lima
(Goa – 03/09/15)
Imagem enviada pelo autor:
A Torre que pretendia tocar o céu
ResponderExcluirFoi a perdição daqueles de Babel.
Assim ontem e hoje.
Cale a falsa deusa Indiana, Templo da perdição!
A morte é o pagamento de todo pagão!
(Francisco Pechê)
"Estou icônico (= Estoico) feito a estátua"
ResponderExcluirIulio Ypiranga