Em 18 de abril é comemorado o Dia
Nacional do Livro Infantil. Pensando nisso, escrevi um resumo sobre as origens
da literatura infantil e sua transformação no século XX.
As origens da
literatura infantil
A literatura infantil, nas suas
formas tradicionais, tem origem em mitos e lendas remotas, desde a Antiguidade
Clássica (Grécia e Roma). Mais tarde, durante a Idade Média, começaram a ser
reunidas e adaptadas. Muitas releituras foram feitas até a contemporaneidade,
todas com um objetivo pedagógico bem definido: instruir moralmente as crianças,
de acordo com os valores de cada época.
Essas formas tradicionais
abrangem três gêneros textuais:
- Lírica: cantigas de roda
(redondilhas);
- Teatro: de fantoches, sombras e
outros;
- Narrativa: fábulas e contos.
Os autores mais conhecidos
mundialmente foram:
- Esopo (Grécia, séc. VII A.C.) autor
de muitas fábulas.
- Jean de La Fontaine (França, séc.
XVII) autor de diversas fábulas.
- Charles Perrault (França, séc.
XVII) autor de vários contos de fadas.
- Os irmãos Grimm (Alemanha, séc. XIX)
autores de vários contos.
- Hans Christian Andersen (Dinamarca,
séc, XIX) premiado contista.
No Brasil, tivemos Monteiro
Lobato (séc. XX) como a maior referência da literatura infantil nacional.
A transformação e os novos gêneros
No início do séc. XX, as
histórias em quadrinhos passaram a compor um novo gênero textual que também se
voltou a esse público. Algumas das primeiras foram Popeye e Luluzinha, nos
Estados Unidos. Mais tarde, no Brasil, A Turma da Mônica.
Na mesma época, os desenhos
animados nasceram como um gênero cinematográfico voltado para os adultos. Mais
tarde, se tornaram também televisivos e passaram a incluir as crianças como
público-alvo.
Depois vieram a séries Chaves,
Chapolin e a telenovela Carrossel, todas do México.
O gênero romance também ganhou o
público infantojuvenil. O exemplo mais
conhecido é da autora britânica J. K. Rowlling com sua série de livros Harry
Potter, que também se tornaram filmes de grande bilheteria em todo o mundo.
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