A consciência na filosofia ocidental
A Fenomenologia de Edmund Husserl (1859 – 1938):
O matemático alemão dizia que a consciência dá sentido às coisas, mas ela não revela a realidade das coisas, ela apenas funciona como um sistema de significações que dependem da estrutura da própria consciência.
Para Husserl, a intenção do observador (ou a intencionalidade) define a forma de atuação dos processos mentais, logo, tornando a percepção sempre subjetiva.
Na Grécia Antiga...
O filósofo Platão (428 – 347 a.C.), em sua alegoria da caverna, mostra que toda humanidade vive num mundo de aparências e que esta humanidade não contempla o mundo real, mas apenas “as sombras” deste mundo.
A consciência no pensamento oriental
O pensador chinês Wang Yangming (1472 – 1529) ensinava que os objetos não existem inteiramente separados da mente porque é a mente que os dá forma. A mente dá razão ao mundo.
O taoísta Chuang Tzu (séc. IV a.C.) certa vez sonhou que era uma borboleta. Depois ele se perguntou: sou um homem que sonhou ser borboleta, ou sou uma borboleta que agora sonha ser um homem?
Resumindo...
A consciência é formada por: nossa condição biológica humana, nosso estado psíquico (nossos desejos, nossos medos), nossa angústia existencial, nosso histórico de vida (experiências e traumas), nossa criação familiar, os dogmas e tabus sociais e religiosos, a cultura, a linguagem e a ideologia (a superestrutura).
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