Os cegos e o elefante
Alguns cegos decidiram aprender o que era um elefante
tocando partes diferentes do animal.
Um tocou o lado do corpo do elefante e o descreveu como uma
parede. Outro tocou a tromba e ficou convencido de que o animal era como uma
serpente. O que tocou o joelho disse tratar-se de uma árvore. O que tocou as
presas disse que um elefante era como duas espadas.
Mais tarde, ao se reunirem, os cegos se envolveram em uma discussão acalorada. Cada um tinha sua própria versão do bicho, mas nenhuma delas parecia se encaixar com a do outro. Embora estivessem individualmente certos, a intolerância em compreender a verdade do próximo impedia a todos de entender o que era realmente o elefante.
O jainismo prega a multiplicidade de pontos de vista. Segundo
esta doutrina, nenhum ponto de vista pode abranger sozinho toda a verdade. Este
é um dos pilares que sustenta a filosofia jainista da não-violência. Ou seja, conflitos são evitados ao respeitar o ponto
de vista alheio.
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