sábado, 28 de abril de 2018

Literatura é coisa seríssima!

A literatura é o alimento do cérebro e combustível da alma. Indivíduos que leem constroem um país melhor. Um país que lê é uma nação harmônica e respeitada por outras nações.

Por isso, o declínio dos índices de leitura no Brasil são muito preocupantes.  Citarei algumas palavras de autores consagrados mundialmente e se isso não for o bastante para preocupar você também, não sei o que mais pode ser.

“A estrutura da língua que uma pessoa fala influencia a maneira como esta pessoa percebe o universo”. (Vygotsky)

“A pessoa que não lê não tem vantagem sobre a pessoa que não sabe ler”. (Mark Twain)

"A literatura é um assunto sério para um país, pois é, afinal de contas, o seu rosto". (Louis Aragon)

“Um país se faz com homens e livros”. (Monteiro Lobato)


"O declínio da literatura indica o declínio de uma nação". (Goethe)



sexta-feira, 27 de abril de 2018

O que tenho visto, ouvido e lido

Filme
Greystoke - A lenda de Tarzan, um dos filmes mais brilhantes que já fizeram. Ele resume tudo sobre: o que é o ser humano, sua relação destruidora com a natureza, como é o processo de aprendizagem de uma língua e a introdução ao mundo humanizado (a educação) e os dilemas desse processo, entre outras questões antropológicas e filosóficas. Trata-se de um drama inteligente. Além disso, a trilha sonora instrumental é divina e os efeitos visuais são da época em que a computação gráfica não era usada no cinema como hoje. E é maravilhoso ver aqueles macacos/atores sem nenhuma computação gráfica, ver o real, o presencial, o analógico, como era antigamente. Para você que está achando que o cinema atual é o suprassumo das artes visuais, vai se surpreender. E para você que, como eu, já está enjoado de tanta computação gráfica, vai se deliciar. Já conheço esse filme desde a minha infância, vi várias vezes e revi recentemente, para a minha felicidade.

Série
Merlí - disponível na Netflix, uma série catalã sobre um professor de filosofia que vai lecionar na escola de seu filho. Cada episódio tem como título o nome de um filósofo ou uma corrente filosófica. A narrativa é centrada nas aulas desse professor, sua vida e conflitos com os paradigmas educacionais, além das vidas dos adolescentes que frequentam suas aulas. Todas as personagens vivem dramas pessoais e não há uma fórmula moral perfeita a ser ensinada e seguida. Cada qual está "levando a vida" do modo como pode e consegue.

Música
Interpol - banda nova-iorquina que faz parte do movimento Post-Punk Revival (início dos anos 2000). O baterista e o baixista são ótimos, sempre fazem um trabalho irretocável. O mesmo vale para as harmonias criadas pelos dois guitarristas da banda. Eles fogem dos riffs de blues que às vezes cansam por serem repetitivos e fazem algo diferente, tocando suas guitarras como se fossem instrumentos de orquestra, fazendo riffs sinfônicos ou imitando sons da natureza, e principalmente, sons urbanos, como sirenes (de polícia). Não estou falando de uma banda que mistura rock e música erudita, longe disso. Falo de uma banda que soa como indie rock, com melodias bonitas e harmonias muito cativantes.
  
Leitura
O livro do desassossego (Fernando Pessoa). Estou relendo partes dessa grande obra ainda pouco conhecida, que na minha opinião, merecia mais citações. Fiz uma postagem detalhada sobre esse livro aqui (segue o link):